
Causas
Falhas de memória são uma queixa universal. “Ando tão esquecido…”, reclama, em tom de autocrítica, um número crescente de pessoas. Há, para a perda de memória, inúmeras causas. Muitas vezes, o acúmulo de tarefas e responsabilidades, misturado com ansiedade, e talvez um pouco de desorganização (que dificilmente se admite), criam embaraços à memorização. Instala-se um congestionamento mental de dados. Esquecem-se compromissos importantes, confundem-se informações, vivencia-se progressiva desordem, que caracteriza distúrbio mais comportamental do que médico. Quando há desmotivação ou irritabilidade, pode ser que o estresse esteja por trás de tudo. Mas é preciso também averiguar fatores nutricionais e neurológicos.
Existe, contudo, a perda grave de memória, resultante de lesão cerebral, derrame, anemia, doença de Alzheimer, neuroses, psicoses, isquemia, aterosclerose ou doença neurológica importante, que merece abordagem específica. A má irrigação do cérebro é, portanto, causa relativamente comum de distúrbios de memória.
Ginkgo biloba
O extrato de ginkgo, planta asiática, é particularmente útil no tratamento de enfermidades neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, em que a perda de memória é um dos sintomas mais incômodos.
Em 1996, uma pesquisa feita na Alemanha constatou que pacientes com memória fraca por causa da idade apresentaram melhora representativa depois do uso de ginkgo biloba. Nos Estados Unidos, o Dr. Turan Itil organizou um trabalho de pesquisa em seis universidades para contestar o estudo alemão. Mas teve de admitir que “mais de cem pacientes com problemas de memória, que tomam ginkgo há mais de dois anos, estão satisfeitos com o tratamento”. A dosagem sugerida situa-se entre 120 e 240mg de extrato padronizado por dia (de uma a duas cápsulas de 40mg três vezes ao dia, antes das principais refeições). Nas farmácias, é encontrado sob o nome de fantasia Tanakan. Observar orientação profissional.
Banhos
Ajudam a avivar a memória os exercícios físicos moderados, seguidos de ducha fria rápida. Caminhe pelo menos uma hora ao dia, praticando respiração profunda. Depois da caminhada, tome uma ducha fria rápida, seguida de fricção com toalha seca. Observe prescrição médica para os exercícios físicos.
Sugestões naturais
Plantas
É preciso identificar e tratar a causa. Se a perda de memória é resultado do esgotamento nervoso, ver estresse. Se há má irrigação do cérebro, ver aterosclerose. No caso de anemia, ver anemia. Em muitos casos, segundo os naturistas, mente fraca é resultado de um corpo fraco ou sobrecarregado de toxinas. Suficiente desintoxicação, acompanhada de um período de descanso e de adequada suplementação nutricional, ajudará a resolver o problema. Sugerem-se suplementos nutricionais, como germe de trigo (uma colher, das de sopa, diária), lecitina de soja (1g diário), lêvedo de cerveja (doze comprimidos de 500mg diários) e geleia real pura (de 2 a 4g diários). “Falhar” cada um desses complementos um dia por semana. Ver Ginkgo biloba adiante.
No mundo da herbática, há algumas fórmulas interessantes, preconizadas tradicionalmente como “tônicos cerebrais”, que também ajudam na perda de memória:
As seguintes plantas, juntas, melhoram a capacidade de concentração e estimulam o funcionamento do cérebro:
alecrim — folhas, três partes.
gengibre — uma parte.
botão-de-ouro (hidraste) — raiz em pó, uma parte.
pimenta-de-caiena — pó, uma parte.
sálvia — folhas, três partes.
Como preparar: Totalizam-se nove partes. Cada uma corresponde a meia colher, das de chá, para 250ml de água fervente, que deve ser derramada sobre as ervas. Tomar ao longo do dia, divididas em três pequenas doses.
Outro famoso tônico cerebral é indicado para acalmar a mente e promover a harmonia mental:
alecrim — folhas, quatro partes.
botão-de-ouro (hidraste) — raiz em pó, uma parte.
coifa (Scutellaria lateriflora) — pó, três partes.
sálvia — folhas, duas partes.
valeriana — raiz em pó, uma parte.
Como preparar: Totalizam-se onze partes. Cada uma pode corresponder a meia colher, das de chá, para 250ml de água fervente, que deve ser derramada sobre as ervas. Tomar ao longo do dia, divididas em três pequenas doses.