
As doenças mais comuns do útero são a fibromatose e a dismenorréia. Ver fibroma, cólica menstrual e leucorréia. A cervicite é a inflamação dos tecidos do colo do útero, provocada por microorganismos diversos. Ver blenorragia e leucorréia.
As úlceras do colo uterino, relacionadas à erosão e à infecção, podem ser tratadas do modo explicado em leucorréia.
Ver também endometriose, amenorréia e gravidez.
Mulheres, poupem seu útero!
Cerca de 700mil a um milhão de mulheres fazem histerectomia todos os anos nos Estados Unidos. As principais causas são os miomas, a dismenorréia, os prolapsos uterinos, as dores pélvicas crônicas de origem uterina, o câncer e o sangramento uterino. No Brasil, as estatísticas não são precisas, mas estima-se que cerca de 300 a 400mil mulheres façam a histerectomia anualmente. A taxa de mortalidade é de 1 a 2 casos por 1000 cirurgias.
A grande questão: É realmente indispensável apelar para a medida radical de remover o útero, em todos os casos? Os estudiosos vêm ultimamente questionando a histerectomia. Em algumas situações, como câncer e sangramento contínuo e renitente, a operação pode justificar-se. Mas em alguns casos, a remoção do útero poderia ser evitada. Aliás, qualquer extirpação ou mutilação de órgão, como mama, ovário, útero, trompa, amígdala, apêndice etc., requer reflexão. Nossa opinião é que se consultem pelo menos três especialistas. Quando um deles é contra a intervenção, com certeza observa de um ângulo peculiar. Consultem-se mais alguns especialistas antes de se tomar uma decisão.
No caso de câncer, entretanto, a regra áurea é não perder tempo. Ouça alguns especialistas, mas tenha em mente que a cirurgia, oportunamente aplicada, pode salvar vidas.
A remoção do útero significa, para muitas mulheres, certo trauma psíquico, uma perda de feminilidade. Sentem-se “ocas”.
A Medicina moderna oferece técnicas que evitam cirurgias mutiladoras, como a videoendoscopia. A Medicina ecológica, em sua incansável busca pela restauração da harmonia do corpo, vem conseguindo bons resultados preventivos, recomendando a adoção de um estilo de vida saudável.
Órgão oco e muscular, em forma de pêra, situado na pelve feminina, onde a criança cresce e é protegida, da vida embrionária ao nascimento. Fora da gravidez, o útero é um órgão pequeno: tem cerca de 7,5cm de comprimento e 100g de peso. Na gravidez, a incrível elasticidade das paredes permite que o útero se distenda para conter a criança, líquidos e estruturas anexas. Depois da gravidez, retorna ao tamanho original.